Alê Costa: aprendizados valiosos com o fundador da Cacau Show
Considerado o Willy Wonka brasileiro, conheça a trajetória de como Alê Costa construiu a gigantesca Cacau Show a partir de uma pequena fonte de renda da mãe.
Considerado o Willy Wonka brasileiro, conheça a trajetória de como Alê Costa construiu a gigantesca Cacau Show a partir de uma pequena fonte de renda da mãe.
Alê Costa foi classificado em 2022 como o bilionário brasileiro com mais popularidade nas redes sociais pela Forbes. Para além disso, o empresário está ranqueado em 160° lugar na lista dos mais bem sucedidos no país pela revista.
Atualmente, Alexandre conta com mais de 2 milhões de seguidores no Instagram e tanto sua figura quanto sua marca são muito queridas pelos brasileiros. Afinal, quem nunca ficou contente ao receber a sacolinha marrom com a logo “Cacau Show”?
A Cacau Show é a maior rede de chocolates finos do mundo e uma das maiores franqueadoras do Brasil, com mais de 4 mil lojas funcionando em todo o país.
Então, não restam dúvidas de que o senhor Alê sabe mais do que fazer chocolates, ele sabe fazer negócios!
Por isso, eu decidi trazer essa história tão célebre aqui para o meu blog. Então, fique com essa trajetória interessante sobre como Alê Costa fundou e tornou a Cacau Show um negócio de sucesso.
O primeiro grande negócio de Alê Costa
Filho de tecelão e vendedora, Alê herdou o espírito comerciante da mãe, que vendia chocolates por catálogo. Assim, não demorou para que o jovem Alexandre entrasse nesse negócio de vender chocolates.
Em 1988, ainda aos 17 anos de idade, Alê recebeu uma proposta que se tornou o embrião do que viria a ser a atual Cacau Show. Uma empresa da sua carteira de clientes fez a encomenda de 2 mil ovos para presentear seus funcionários na páscoa.
Acontece que, na época, o mercado de chocolates oferecia apenas opções de ovos a partir de 100g, enquanto a empresa que fez a encomenda precisava de ovos de 50g. Então, foi lançado o desafio.
Com o empréstimo do tio para comprar matéria-prima e ajuda de uma confeiteira, Alê Costa fez a sua primeira grande entrega em apenas 3 dias!
Como Alê Costa começou a Cacau Show
Com início enxuto, Alê e um amigo continuaram o negócio vendendo de porta em porta, o que embora não tenha prosperado, serviu como uma espécie de benchmarking.
Assim, com boas informações coletadas do público e uma visão estratégica para treinar vendedores, o empresário mudou a metodologia de negócio. A empresa embrião da Cacau Show passou a vender os chocolates em consignação para pequenos estabelecimentos.

Alê Costa e o refino dos produtos
Embora Alexandre estivesse indo bem tocando a marca, ainda faltavam conhecimentos técnicos básicos para tornar os produtos mais competitivos. Por isso, o empresário correu atrás de estudar sobre as técnicas de embalagem, produção e conservação dos chocolates.
Aliás, quando o assunto é aprimoramento, Alexandre não tem medo de pôr a cara nos livros e estudar. Anos mais tarde, em 1996, Alê fez uma viagem à Bélgica onde imergiu em técnicas avançadas de gastronomia, antes mesmo de abrir a primeira unidade da loja.
Como resultado do trabalho estratégico, aliado com técnicas para refino do produto, a primeira loja física da Cacau Show nasceu em Piracicaba no ano de 2001.
Assim, com apenas um ano de existência, a franquia conquistou 18 lojas e em apenas dois anos saltou para mais de 200 unidades!
Preocupação ambiental de Alê Costa e atualização contínua da marca
Uma das estratégias adotadas pelo empresário foi investir na produção do próprio cacau, comprando 3 fazendas no Espírito Santo.
Com isso, é possível ter acesso desde um produto de alto valor e mercado pouco estável até controlar o padrão de qualidade do fruto.
Dessa forma, o empresário ainda consegue garantir uma produção de cacau justa, atendendo a condições de trabalho dignas e boas práticas ambientais.
Expandindo o negócio
Em 2013 a Cacau Show deixou oficialmente de ser uma rede de lojas de chocolate para ser uma grande marca. A partir desse ano, o grupo passou a ser a holding Cacau Par.
Com isso, Alê passou a agregar executivos varejistas e financeiros na gestão da Cacau Show. Assim, a marca passou a investir em pequenos negócios com grande potencial de crescimento.
Desde então, a Cacau Show investiu em 5 fábricas próprias e um complexo industrial no interior de São Paulo onde fica sua sede. Além de tornar-se proprietária de um Resort & SPA, um Hotel e para completar, efetivou a compra do grupo Playcenter em 2024, tornando o Alê Costa no Willy Wonka brasileiro.
Uma marca forte
Com uma marca tão grande, forte, popular e respeitada quanto a Cacau Show, todos os negócios tocados pela gigante do chocolate parecem ser agraciados com boas finanças.
Mas, a verdade é que esse é um longo e árduo trabalho de fortalecimento de marca feito pela empresa. E o Alê não tem medo de explorar o potencial da sua marca: assim, todos os seus negócios e investimentos são um braço da Cacau Show e carregam sua marca.
Quer um exemplo? Seu Resort recebe o mesmo nome de uma das suas linhas de produtos: a Bendito Cacao. Da mesma forma, os planos para o futuro do grupo Playcenter é transformar o parque em uma fantástica fábrica de chocolate.
Conheça mais gestões inspiradoras como a de Alê Costa
Genial, né?
Aqui no meu site e nas minhas redes sociais sempre trago histórias como essa, dicas de gestão e é claro, falo sobre a minha paixão: o marketing.
Então, para não perder esses insights tão bacanas, continue me acompanhando por aqui!