O que os consumidores estão dizendo (e o seu marketing ignora): SPCs, a nova era da performance
Descubra como SPCs e inteligência conversacional podem transformar seu SEO, PPC e performance ouvindo o que seu cliente realmente diz.
Você gasta com anúncios, investe em SEO, revisa seu site, ajusta textos e campanhas… mas o consumidor ainda não converte. O tráfego chega, mas a venda não vem. Será que o problema está no volume? Ou será que o marketing está surdo?
Vivemos a era da performance em que tudo é medido. Mas medir sem ouvir é como ter bússola sem mapa. Enquanto equipes de marketing se afogam em dados de cliques, impressões e custo por lead, elas esquecem de ouvir o que, de fato, os clientes estão dizendo.
A nova fronteira do marketing de performance não é apenas sobre rastrear comportamentos. É sobre interpretar intenções. E, para isso, é preciso escutar. Literalmente.
Neste artigo, quero te mostrar como as marcas mais inteligentes estão transformando dados de conversas (ligações, chats, formulários) em insights estratégicos que alimentam SEO, melhoram campanhas de mídia e, principalmente, aumentam conversões reais. E tudo isso com o uso inteligente dos SPCs — Search Performance Campaigns.
Vamos falar de inteligência conversacional, integração entre marketing e vendas e como ouvir pode se tornar a vantagem competitiva mais subestimada da sua empresa.
A era do marketing que escuta (ou deveria)
Durante muito tempo, o marketing foi uma via de mão única. As marcas falavam, o público escutava. No entanto, nos últimos anos, essa lógica mudou. O consumidor ganhou voz. Além disso, ganhou canais diretos para expressar dúvidas, dores, objeções e desejos.
O problema é que, mesmo com tantos dados disponíveis, muitas empresas ainda não sabem ouvir. Elas capturam cliques, mas ignoram conversas. Analisam funis, porém não analisam as falas reais que surgem em chamadas de vendas, atendimentos e chats de suporte.
Ouvir é estratégico. Quando um cliente liga para saber se “o tratamento estético dói” ou pergunta no chat “qual é a garantia real do serviço?”, ele está revelando muito mais do que uma dúvida. Ele está mostrando onde sua comunicação falha.
Inteligência conversacional é exatamente isso: transformar dados de interação em informação qualificada para guiar decisões de marketing, vendas e branding. Trata-se de escutar com método. É agir com base no que o cliente realmente quer saber, e não apenas no que o algoritmo sugere.
Por esse motivo, marcas que investem em capturar e analisar esses dados estão anos-luz à frente. Elas ajustam páginas de SEO com base nas dúvidas reais, melhoram campanhas de mídia com argumentos de venda mais eficazes e reduzem atrito entre marketing e vendas — tudo com o suporte de estratégias baseadas em SPCs.
E o melhor? Não dependem de achismos. Elas confiam no que o cliente está dizendo. Isso, por si só, já é um diferencial competitivo poderoso.
SPCs: muito além das palavras-chave
É aqui que entra o conceito de Search Performance Campaigns, ou SPCs, apresentado pela CallRail. A lógica é simples e poderosa. Conectar os dados das buscas com os dados das conversas. Ou seja, usar o que o consumidor fala ao telefone, no chat ou no formulário para entender o que ele realmente procura. E então ajustar as campanhas de marketing com base nessas pistas reais — o coração das SPCs.
Em vez de otimizar um conteúdo apenas com base nas palavras-chave mais buscadas, as marcas passam a criar páginas que respondem diretamente às perguntas mais frequentes dos seus leads. Isso melhora o ranqueamento orgânico, aumenta o tempo de permanência no site e reduz o custo por aquisição nas campanhas pagas.
Por exemplo, se os atendentes de uma clínica estética relatam que a principal dúvida dos clientes é “quantas sessões doem?”, isso revela uma brecha na comunicação da marca. Ao incorporar essa preocupação no conteúdo do site ou nos anúncios, de forma clara, empática e direta, o impacto é imediato — e totalmente alinhado com o propósito dos SPCs.
No Brasil, mesmo que muitas empresas ainda não tenham acesso a ferramentas sofisticadas como as da CallRail, esse modelo pode (e deve) ser adaptado. Gravar ligações, monitorar chats, mapear padrões de perguntas recorrentes no WhatsApp ou no SAC são práticas acessíveis que geram inteligência valiosa.
Em resumo, SPCs não são apenas uma nova metodologia. São um convite para fazer marketing baseado em escuta ativa. Algo raro, mas urgente.

O que isso muda no seu SEO e PPC?
A transformação começa pela base. Em vez de pensar somente nas palavras-chave que o público digita no Google, você passa a pensar nas frases que ele pronuncia, nas perguntas que ele faz e nas objeções que ele apresenta. É esse o raciocínio por trás das SPCs.
Isso muda a forma como você estrutura o conteúdo do seu site. Em vez de focar apenas nos aspectos técnicos ou descritivos do seu produto, você começa a construir páginas que resolvem dúvidas reais, antecipam objeções e constroem confiança.
No PPC, a mudança é ainda mais perceptível. Ao alinhar os anúncios com a linguagem que o cliente usa nas conversas, você aumenta a relevância, melhora o índice de qualidade e reduz o custo por clique. Além disso, atrai leads mais qualificados, pois está dialogando diretamente com suas dores e interesses.
Esse modelo também facilita a integração entre marketing e vendas. Quando ambos os times compartilham os mesmos dados conversacionais — como fazem os usuários das SPCs — a sinergia aumenta. O marketing entende melhor quais são os argumentos que convencem. O comercial recebe leads mais preparados. E o consumidor tem uma experiência mais fluida e coerente.
Em tempos de excesso de dados e escassez de atenção, ouvir com profundidade é o que diferencia marcas genéricas de marcas memoráveis. Portanto, o caminho para melhorar seu SEO e PPC pode estar menos em ferramentas e mais em escuta. Menos em tendências e mais em conversas. Menos em hype e mais em humanidade. E sim, mais em SPCs.
Conclusão: SPCs, mais escuta, menos achismo
Num mundo obcecado por performance, eficiência e otimização, escutar pode parecer banal. Mas a verdade é que a escuta qualificada virou um dos ativos mais estratégicos do marketing moderno.
Quem ouve, entende. Quem entende, conecta. E quem conecta, converte.
Por isso, se você quer construir campanhas mais inteligentes, conteúdos mais relevantes e estratégias mais eficazes, comece por aí. Escute o que seus clientes estão dizendo. E transforme cada pergunta em direção. Cada objeção em oportunidade. Cada conversa em conversão.
Sou Adriano Klumpp, estrategista de branding e blindagem de autoridade digital. Me acompanhe no LinkedIn, no Instagram e no Beatz Podcast para mais provocações práticas como essa. Porque resultado, meu caro, começa com escuta.