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O renascimento do branding

As redes sociais trouxeram junto a si uma revolução na forma de vender e comprar, e, com isso, muitas estratégias passaram a ser esquecidas. Uma delas é o funcional e tão antigo branding marketing, que tem sua importância essencial em etapas de topo de funil e apresentação de marca. Entenda sua importância.

Diante da evolução milenar humana, as formas de comunicação sempre acompanharam as mudanças históricas e geográficas de seus falantes, estando, ainda hoje, em constante mutação.

E, diante desse cenário, as áreas de marketing precisaram se adaptar às exigências da sociedade contemporânea, inovando continuamente na maneira de vender e anunciar.

Mas será que estratégias “passadas”, como as da publicidade raiz, são 100% descartáveis nos dias de hoje?

Foi pensando nessa discussão que preparei este artigo completo sobre branding e seu renascimento no contexto atual das vendas.

A ascensão do marketing digital

Foi na nova era da comunicação, em meados dos anos 90, que o boom da internet trouxe uma forma revolucionária de conexão entre pessoas e, consequentemente, uma nova forma de vender.

Mas, bem antes do termo “marketing digital” ser criado, a publicidade já existia – sempre focada em seu objetivo principal: vender mais, de maneira mais eficiente.

Antes da internet, táticas de contato mais diretas eram amplamente utilizadas pelas empresas, como o telemarketing – ligações insistentes que buscavam anunciar um produto ou serviço – e o uso de malas diretas, correspondências físicas com a mesma intenção. Estratégias que, apesar de parecerem invasivas hoje, funcionavam bem naquela época.

Já nos anos 2000, com o avanço da banda larga e o surgimento da Web 2.0, vieram as redes sociais – e foi aí que a publicidade viu uma oportunidade e começou a explorar esse universo novo e cheio de possibilidades.

Consequências de uma estratégia sem branding

Acontece que, agora, em 2025, mesmo com toda a eficácia comprovada do marketing digital, ele, sozinho, já não é mais suficiente. Isso porque, apesar de oferecer um processo rápido e direto, um fator essencial foi negligenciado: o branding.

Focado no topo do funil, o branding é uma estratégia de longo prazo, voltada para a consolidação da marca no mercado e para a criação de uma comunicação contínua que educa o cliente sobre seus produtos e serviços.

Com a redução dos investimentos na construção de marca, o relacionamento com o público se tornou raso. Uma pesquisa realizada pela Prezi revelou que cerca de 80% dos consumidores esquecem uma marca em apenas três dias.

Ou seja: não adianta ter milhares de seguidores nas redes sociais se eles não se lembram da sua marca e não criam vínculo com ela. O número pode impressionar, mas não significa engajamento – e, muitas vezes, é apenas passageiro.

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O retorno do equilíbrio: unindo branding e marketing digital  

Mas, afinal, como garantir que sua marca não caia no esquecimento e, ao mesmo tempo, esteja sempre atualizada e alinhada com as tendências do mercado?

A resposta é simples: equilibrando os dois mundos.

Abrir mão do marketing digital é impossível – e nem deve ser visto como o vilão da história. Mas é fundamental reforçar estratégias de branding para garantir uma estrutura sólida para sua marca.

Aqui estão algumas ideias de branding que podem ajudar a educar seu cliente sobre sua marca e gerar identificação:

Posicionamento de marca: tenha valores e ideais bem definidos. O consumidor precisa sentir que sua marca é confiável e tem um propósito claro.

Criatividade: campanhas inovadoras são o diferencial para destacar sua marca em meio à concorrência. Não basta comunicar, é preciso se conectar.

Campanhas institucionais: fortalecer a imagem do seu negócio por meio de campanhas institucionais é essencial. Frases de impacto e mensagens alinhadas ao seu posicionamento criam um elo emocional com o público.

Ou seja, é preciso enxergar o cliente além do seu poder de compra. Criar um relacionamento estratégico é essencial para a fidelização. Grandes marcas, como Coca-Cola e Nestlé, utilizam essa abordagem há décadas, apostando em laços emocionais para garantir a lembrança e a preferência do consumidor.

E essa estratégia funciona porque faz com que seu produto ou serviço ocupe uma posição privilegiada na mente do comprador – ele pensa primeiro em você antes de cogitar a concorrência.

E aí? O que falta para você investir em branding?

Quer mais dicas sobre marketing e as transformações no mundo da publicidade?

Aqui no blog, estou sempre trazendo novidades sobre o mercado da comunicação. Sou Adriano Klumpp, e você também pode me acompanhar no LinkedIn, Instagram e no Beatz Podcast, onde sou host.

Ainda não sabe como estruturar sua marca? Entre em contato e vamos conversar!

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